A Polícia Militar apreendeu, na terça-feira (28), cerca de 1,5 milhão de mídias de CDs e DVDs piratas, em um prédio de cinco andares na rua Carlos de Souza Nazaré, na região central da capital paulista. Durante a operação, duas pessoas acabaram presas.
Segundo os militares, um homem com uma atitude suspeita foi avistado na região. Quando ele percebeu os policiais, o homem tentou fugir e correu para dentro do prédio, onde funcionava um estacionamento no térreo. Desconfiados da atitude do homem, a polícia foi até o local, onde encontrou os produtos nos andares superiores.
A dupla foi encaminhada ao 1º Distrito Policial, na Liberdade.
A prefeitura, por meio do Contru (Departamento de Controle de Uso de Imóveis), interditou o prédio por questões de segurança. Segundo o órgão, o edifício continha diversas irregularidades que impossibilitavam o local de continuar funcionando. No prédio, não havia extintor de incêndio e o sistema de alarme de incêndio não funcionava. O sistema de hidrantes também estava em desacordo com as normas, além das mangueiras estarem cortadas.
As portas do estabelecimento foram emparedadas e o local só será reaberto após as medidas de seguranças forem regularizadas.
Mais apreensões
Na quarta-feira (27), uma operação do Gabinete de Segurança e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana apreendeu 23.500 produtos ilegais, durante uma averiguação em dois estabelecimentos. Atuam nesta operação, polícias Federal, Civil e Militar, Receitas Federal, Estadual e Municipal, Guarda Civil Metropolitana, Subprefeitura da Sé, entidades representantes do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e Vigilância Sanitária. As ações devem continuar nesta quinta-feira (28).
Foram identificadas e qualificadas 113 pessoas, entre funcionários e lojistas, destes 65 são brasileiros e 48 estrangeiros. Dez estrangeiros foram conduzidos à Polícia Federal por problema de documentação e um brasileiro e dois estrangeiros foram conduzidos ao 1º Distrito Policial por comercializarem produtos ilegais.
Serão vistoriadas até o final da operação, cerca de 155 lojas e seis andares com depósitos de mercadorias. Os agentes das Receitas Estadual, Municipal e Federal estão conferindo a documentação das lojas e dos produtos. A Vigilância Sanitária também vai atuar nos dois estabelecimentos, fazendo a vistoria nos restaurantes e lanchonetes. O término da operação depende das irregularidades encontradas nos estabelecimentos.
A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar estão controlando o acesso aos dois local, que estão restritos aos comerciantes, os funcionários e os agentes da operação para facilitar e agilizar o trabalho dos organismos.
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