Rio -  Nomes novos para o segundo mandato. O prefeito Eduardo Paes começou ontem o troca-troca de secretarias. Três representantes já estão praticamente certos. A surpresa foi a escolha de dois ajudantes de ordem de Paes para titulares de pasta.

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Marcus Belchior, 35 anos, é novo secretário municipal de Conservação, cargo antes ocupado por Carlos Roberto Osório. Já o capitão da PM Leandro Matieli Gonçalves, 31, será o comandante da Guarda Municipal, que atualmente tem à frente o coronel Lima Castro, da PM.

Osório, ontem, foi nomeado o novo secretário municipal de Transportes. Alexandre Sansão, que era o titular da pasta, passa a ser subsecretário executivo de Transportes, como adiantou a coluna ‘Informe do DIA’, sábado. Nos bastidores, circula a informação de que Sansão reassumirá a titularidade em 2014, quando Osório se candidatar a cargo político. A Subsecretaria de Fiscalização, comandada pelo coronel Eduardo Frederico Cabral de Oliveira, deixa de existir. O oficial voltará à PM.

“Tenho um norte muito claro dentro da secretaria. Será um trabalho de continuidade e o Sansão será meu braço-direito na área técnica”, afirmou Osório, que disse ainda que mantém Claudia Secin como presidente da CET-Rio.

Apadrinhado pelo secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, o subprefeito da Zona Sul, Bruno Ramos, é o mais cotado para assumir a Secretaria Especial de Ordem Pública, que está hoje com Alex Costa. Outra novidade é que a Secretaria Municipal de Assistência Social deve mudar de nome para Secretaria de Desenvolvimento Social. À frente estará o vice-prefeito eleito, Adilson Pires.

MP quer cassar vereadora

O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do mandato da vereadora eleita Cristiane Brasil (PTB), filha do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Segundo a denúncia, enviada para o Tribunal Regional Eleitoral do Rio, houve uso indevido da máquina para promovê-la.

O MP entendeu que a vereadora, então secretária especial de Envelhecimento Saudável, utilizou de forma abusiva e valeu-se dos servidores e serviços do Programa Saúde Móvel para realizar campanha eleitoral e para dar pluralidade ao programa de governo, fazendo constar seu nome e sua imagem.

Além disso, também teria usado o microblog da Prefeitura do Rio para promoção pessoal no período pré-eleitoral. A vereadora não foi encontrada para comentar as denúncias do MP.
Colaborou Felipe Freire