Rio de Janeiro. Por volta das 10h de ontem, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima segundo a qual um entre os 300 carros parados no estacionamento do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, estava cheio de explosivos.
Diversos órgãos foram mobilizados imediatamente: Polícia Federal, Guarda Municipal, Infraero (estatal que administra os aeroportos), Aeronáutica e policiais civis do Esquadrão Antibombas.
Os principais personagens da procura, porém, eram os cães farejadores de explosivos - e os dois únicos de que o esquadrão dispõe estavam em Teresópolis, cidade a 90 km do Rio. As cadelas ficam na casa do inspetor Ronaldo Jacques, 50, especialista em condução dos farejadores de explosivos.
A solução foi buscar os dois cachorros com o helicóptero da Polícia Civil.
Outros três cães especializados em explosivos participaram da busca - dois da PM e um da Polícia Federal. Esses estavam no Rio. Nada foi encontrado, mas o estacionamento foi interditado, o que causou confusão.
Tijuca
O Esquadrão Antibombas também foi acionado na manhã de ontem, na Tijuca (zona norte do Rio), depois que moradores da região encontraram um artefato explosivo na altura do número 680 da rua Mariz e Barros, em frente ao Senai.
O esquadrão foi acionado por volta das 9h30 de ontem e detonou o material no local.
Segundo a assessoria de imprensa da corporação, não se sabe se o material foi deixado ou lançado. O artefato era de fabricação caseira e tinha características de uma granada. A polícia busca por pistas que levem ao dono do explosivo
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