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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Pais aprovam panfletos contra o uso de cerol

Pais aprovam panfletos contra o uso de cerol
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Menino solta a pipa sem o uso de cerol: “Minha mãe não deixa”
Os super-heróis Superpipa e Capucheta chegaram no bairro Jardim Novo Horizonte na manhã desta quarta-feira (22) levando dicas de como soltar pipa de forma segura e sem o uso de cerol. Guardas municipais distribuíram panfletos, confeccionados pela Secretaria de Comunicação Social, para crianças, adolescentes e adultos que estavam pelas ruas do bairro.

A iniciativa foi aprovada. “A criançada sempre usa o cerol para soltar pipa e eu morro de medo que meu filho se machuque, porque ele adora ficar junto da garotada”, explica a dona de casa Fernanda Tavares de Jesus, é mãe do pequeno Leandro, de apenas 2 anos de idade. “Não sou contra soltar pipas, mas nunca vou permitir que meu filho use esse tipo de mistura”, afirma Fernanda.

Do outro lado da rua, no Jardim Novo Horizonte um menino de 7 anos de idade via sua pipa muito alta. Enfático, ele diz que não usa cerol, porque a mãe contou que é muito perigoso. “Que ele sirva de exemplo para tantos outros”, afirma Fernanda.

Os moradores relatam que é comum a garotada usar o cerol durante as brincadeiras e alertam que, apesar de nunca terem presenciado nenhum acidente grave, todo o cuidado é pouco.

Campanha
A campanha tem um foco maior no período de férias, porque é quando as crianças e adolescentes brincam, mas se manterá por todo o ano. “A princípio a campanha é de cunho informativo e de orientação”, explica o comandante da Guarda Municipal, José Roberto Ferraz. O material é distribuído junto às escolas e locais propícios para a soltura da pipa.

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GM distribui panfletos com dicas para moradores do Jardim Novo Horizonte


O cerol é uma mistura de cola com cacos de vidro moídos e serve para cortar a linha de outras pipas. Segundo o comandante Ferraz, quando um jovem maior de 12 anos é flagrado portando linha com cerol, é possível registrar a ocorrência como ato infracional. Após os 18 anos, o uso do material configura crime de periclitação de vida (quando pode lesar uma pessoa).

Por Kadija Rodrigues
Foto: Cléber de Almeida
Fonte: Prefeitura de Jundiaí

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