Seguidores

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Agentes municipais, que ameaçam fazer greve, denunciam a ausência de equipamentos adequados para trabalhar

  • Agentes municipais, que ameaçam fazer greve, denunciam a ausência de equipamentos adequados para trabalhar
EMANUEL ALENCAR (EMAIL · FACEBOOK · TWITTER)
Publicado: 

Carro foi virado durante confronto na última sexta-feira no Centro -
Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Carro foi virado durante confronto na última sexta-feira no Centro - Domingos Peixoto / Agência O Globo
RIO - Um grupo de guardas municipais lotados na Unidade de Ordem Pública (UOP) do Centro cruzou os braços nesta quarta-feira e provocou crise na corporação. Os agentes alegam falta de segurança e ausência de equipamentos adequados para exercerem as atividades. Segundo relatos de guardas à frente do movimento, os ânimos ficaram exaltados e houve bate-boca entre um agente e um chefe. Os amotinados argumentam que trabalhar nas ruas está insustentável desde sexta-feira, quando houve confronto com camelôs, no Centro, e nove agentes ficaram feridos, dois com gravidade. Eles ameaçam fazer uma paralisação.
Na própria sexta-feira, uma assembleia com a presença de cerca de 600 guardas, segundo os organizadores, decidiu decretar estado de greve. Na terça, guardas prestaram queixa na 4ª DP (Praça da República) de que estariam sendo ameaçados pela cúpula, caso decidissem levar o movimento à frente.
A assessoria da Guarda Municipal confirmou que parte do efetivo de 60 homens da UOP do Centro não trabalhou. A corporação informou ainda que o uso de equipamentos individuais está proibido pela Justiça desde setembro de 2013. E acrescentou que as atividades de rotina das outras 33 unidades operacionais em toda a cidade não tiveram alteração. A GM-Rio nega qualquer ameaça aos servidores.
Um dos líderes do movimento que reivindica melhoria das condições de trabalho, Jones Moura, lotado no Grupamento de Trânsito, disse que a categoria vem sendo ameaçada por criminosos infiltrados entre os camelôs:
— Estamos articulando uma marcha até a prefeitura, pois não há a menor condição de trabalho. Tiraram os equipamento não-letais das mãos dos guardas. Estamos trabalhando como se fôssemos escoteiros. Há uma greve marcada para o carnaval, mas essa paralisação pode ser antecipada.
http://oglobo.globo.com/rio/guardas-cruzam-os-bracos-no-centro-abrem-crise-11445327

Nenhum comentário:

Postar um comentário