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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CONHECIMENTO E RECONHECIMENTO A MELHOR ARMA PARA, SEGURANÇA PÚBLICA -RIO DE JANEIRO


GUARDA MUNICIPAL
Hoje tem formatura de mais 170 guardas municipais

20/09/2011

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro realiza, às 10h desta terça-feira, dia 20, na sede da Guarda Municipal (Avenida Pedro II, 111, São Cristóvão), a formatura de mais 170 guardas municipais. Na cerimônia, os novos guardas vão prestar juramento solene da corporação, tendo o braçal “Ordem Pública” colocado por padrinhos previamente escolhidos. Com os formandos desta semana, sobe para 5.998 o número de guardas da GM-Rio.
Curso de formação – Última etapa do concurso, o Curso de Formação de Guardas teve duração de três meses, com aulas ministradas por 43 instrutores da Academia da GM-Rio. Todos os candidatos receberam treinamento com destaque para condutas de atendimento ao cidadão e ética, além dos conhecimentos básicos de 38 disciplinas imprescindíveis à profissão, tais como Noções de Direito, Técnica Operacional, Primeiros Socorros, trânsito, e Defesa Pessoal.
Durante as aulas, os guardas aprenderam também a atuar de acordo com o Manual de Procedimento Operacional Padrão (POP). Elaborado pelos profissionais da Guarda Municipal, em parceria com consultores da USP, o POP padroniza as ações, e define método de atuação do guarda para cada situação de desordem. Os novos guardas também conheceram o Manual de Gestão, que define regras de aplicação do efetivo e supervisão, níveis hierárquicos de decisão.

POLICIAIS FAZEM CURSO PARA MELHOR IDENTIFICAR DOCUMENTOS FALSOS

 01/08/2011 - 15:09h - Atualizado em 04/08/2011 - 11:17h 
O curso visa fornecer informações técnicas de um conceito diferenciado no reconhecimento de documentações adulteradas ou falsificadas

Por Priscilla Piffer (texto e fotos)

A subsecretaria de Ensino e Programas de Prevenção, da Secretaria de Estado de Segurança, em parceria com o Consulado Americano realizou entre os dias 25 e 28 de julho o Curso Reconhecimento de Documentação Fraudulenta. O curso visa fornecer informações técnicas de um conceito diferenciado no reconhecimento de documentações adulteradas ou falsificadas, principalmente passaportes e identidades

A subsecretaria de Ensino e Programas de Prevenção, da Secretaria de Estado de Segurança, em parceria com o Consulado Americano realizou entre os dias 25 e 28 de julho o Curso Reconhecimento de Documentação Fraudulenta. Foram disponibilizadas 28 vagas, distribuídas entre a Delegacia de Defraudações, Delegacia Fazendária, Delegacia do Consumidor, Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), Delegacia do Aeroporto Internacional, Coordenadoria de Informação e Inteligência Policial (Cinpol), instrutores da Academia de Polícia (Acadepol) e peritos da Polícia Civil.

O curso foi desenvolvido há apenas três anos, mas já formou alunos em 15 países e esta semana foi ministrado pela primeira vez no Brasil. As aulas foram teóricas e com muitos exercícios onde os alunos puderam testar o conhecimento das novas técnicas aprendidas. O objetivo do curso é fornecer informações técnicas de um conceito diferenciado no reconhecimento de documentações adulteradas ou falsificadas, principalmente, passaportes e identidades. As aulas foram realizadas na sede da Secretaria de Estado de Segurança. No encerramento foram distribuídas apostilas e DVDs para aprofundamento do conteúdo, certificado de participação, além de um kit contendo uma pinça especial, uma lanterna ultravioleta e uma lupa.

Seis instrutores são capacitados para realizar o curso e, segundo o especialista que ministrou os ensinos no Rio de Janeiro, os alunos tiveram um excelente desempenho nas aulas. “Como muitos são peritos e todos trabalham com isso, os policiais mostraram superioridade de conhecimento se comparados com a maioria das turmas onde eu ensinei as técnicas de reconhecimento de fraudes”, informou o instrutor que é membro do Departamento Antiterrorismo do Consulado Americano. (Por questão de segurança ele terá sua identificação preservada). O diretor regional de segurança do Consulado, Michael Brown, disse que todos os cursos realizados em parceria com a subsecretaria de Ensino são grandes oportunidades de trocas de informações proveitosas para ambas as partes. “Nosso objetivo é ser útil aos profissionais da área de segurança do Brasil. Nós viemos aqui para transmitir a nossa experiência, mas sempre acabamos aprendendo muito com todos vocês”, esclareceu Michael.

Para a perita criminal, Alexandra Reñones, este curso foi muito importante para a atividade que ela desenvolve. “Tudo que aprendi aqui será extremamente útil para o meu trabalho como perita. Além do conhecimento adquirido é sempre interessante para a nossa profissão estreitar laços, tanto com outros policiais como com os instrutores do consulado”, completou. Alexandra destacou ainda que a qualidade do material didático distribuído superou a expectativa dos colegas de turma. O oficial de cartório Alfredo Iglesias ressaltou que os americanos trouxeram novidades de fundamental importância. “Como trabalho com documentações é necessário que eu esteja atualizado sobre as novas táticas de falsificação e eles nos mostraram alguns tipos de fraudes que nós desconhecíamos”, acrescentou Alfredo.

REFORMA EDUCACIONAL NAS ACADEMIAS DAS POLÍCIAS CIVIL E MILITAR

 02/08/2011 - 12:39h - Atualizado em 02/08/2011 - 12:47h
 » Por Marcelle Colbert
Em setembro, será realizada chamada pública para contratação de docentes civis e militares



O Governo do Estado inicia em setembro mais um projeto para aproximar a polícia da sociedade. Inspirada na política de pacificação, a Secretaria de Segurança realizará uma reforma na formação de policiais civis e militares, que a partir de 2012 colocarão em prática a cultura cidadã que aprenderão em salas de aula. A iniciativa inclui a contratação de docentes renomados do mercado e uma nova metodologia de ensino nas academias policiais. O projeto será formalizado em 60 dias.


Para dar início à modernização das instituições, a Subsecretaria de Ensino e Programa de Prevenção, responsável pela criação do projeto, promoverá chamadas públicas para selecionar os corpos docentes, inclusive professores universitários especializados em segurança pública, que formarão as novas tropas policiais. E pela primeira vez na história da força policial do Estado, os profissionais receberão gratificação no valor de R$ 65 por hora/aula.

- Vamos publicar uma chamada no Diário Oficial no mês que vem. Criaremos um banco de talentos no site da secretaria para que os candidatos deixem seus currículos, que serão analisados por uma comissão. Em outubro, os convocados receberão noções de didática. A meta é oxigenar as corporações: não será apenas policial falando para policial, serão também profissionais civis colocando em discussão outras reflexões sobre o trabalho policial - explicou a subsecretária de Ensino, Juliana Barroso.

Com o banco de currículos, o quadro de docentes nas instituições de ensino militares será renovado anualmente, e a expectativa é de que 30% das corporações, 15 mil policiais civis e militares, participem da seleção. Cerca de 2.500 profissionais devem ser contratados por ano. A partir do dia 15 de agosto, a secretaria inicia também outra etapa do processo de renovação educacional: a revisão das disciplinas dos currículos das academias de polícias.

Para melhorar o currículo de policiais militares e civis, o governo estadual contará com o apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República para focar na disciplina de Direitos Humanos, e mudar a cultura nas forças policiais. O objetivo é dar condições para que o policial observe e aja de forma ética, técnica e legal. A secretaria irá traçar o mapeamento do profissional por patente e cargo para que as emendas dos cursos sejam revistas.

- Queremos verificar que tipos de aptidões os nossos policiais têm que ter e que tipo de atitude eles precisam tomar durante ações policiais. Nos cursos de formação de oficiais, de sargentos e de soldados da PM, assim como na Academia da Polícia Civil (Acadepol), são dadas matérias como Ética, Direitos Humanos, Polícia Cidadã e Psicologia. Os cursos são bons, mas falta mudar a forma como esses conhecimentos chegam ao aluno, como é trabalhado em sala de aula. O Estado quer que o policial saiba o papel que exerce na sociedade - disse Juliana Barroso.

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