Para garantir mais segurança à população campo-grandense, 118 novos guardas municipais se formaram nesta quarta-feira (5), em uma solenidade realizada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
Breno de Queiroz, um dos formandos, conta que sempre quis atuar no meio militar, que acha a profissão muito bonita e respeitosa. Dedicado foi o segundo aluno da turma.
A ex-costureira, Roseane da Silva Sousa, faz parte das 12 mulheres que participaram deste curso. Ela afirma que ser guarda municipal é a realização de um sonho profissional. Para ela, defender a população e atuar na segurança-pública é prioridade.
O tenente coronel Paulo Cesar Monteiro Ayres disse que desde que assumiu o comando da guarda tem buscado capacitar e melhorar a atuação do grupo. Ele explica que o objetivo da guarda é preventivo e não repressivo. “Há um planejamento feito no nosso comando para colaborar com as policias. A gente trabalha com a missão de prevenir e não repreender”.
O prefeito Nelson Trad Filho disse que a guarda municipal representa a segurança pública de Campo Grande e que o efetivo vem dar segurança à população. “È um trabalho parceiro com a Polícia Civil, com a Polícia Militar, com o corpo de Bombeiros. Todos para dar mais segurança aos campo-grandenses”.
Local
A guarda municipal foi recentemente instalada no antigo complexo da Estação Rodoviária de Campo Grande. O efetivo é de 1.100 homens. O grupo é administrado pela Segov (Secretaria Municipal de governo e Relações institucionais).
Marcha Azul
Há dezenove dias, os guardas municipais realizaram uma marcha nas ruas centrais de Campo Grande pedindo por mais investimentos, qualificação e principalmente melhores salários.
Na época, o presidente da Associação dos Guardas Municipais de Campo Grande, Alberto da Costa Neto, disse que a marcha “era uma manifestação pacífica para provar que a categoria precisa de mais recursos”.
Atualmente, o salário base é de R$ 540, que, com plantões, pode chegar a R$ 1,1 mil. Mas segundo o presidente da Associação, o salário base ideal deveria ser pelo menos R$ 1,3 mil.
Cerca de 200 trabalhadores do setor participaram da manifestação.
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