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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vereador suspeito de comandar milícia é detido em operação policial Ele é suspeito de comandar grupo de milicianos em Jacarepaguá


O parlamentar é acusado de planejar a morte da atual chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, então titular da 28ª DPPoliciais da Draco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado) detiveram na manhã desta quarta-feira (13) vereador do Município do Rio de Janeiro Luiz André Ferreira da Silva (PR), conhecido como Deco ou O Iluminado durante operação Blecaute para combater milicianos em Mato Alto, Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. Deco é suspeito de comandar um grupo de milicianos no local.
Em entrevista à Rede Record, o vereador disse que o motivo de sua prisão não seria por suspeitas de envolvimento com as milícias no Rio e sim por motivos políticos. 
 
- Isso é uma perseguição política, não tenho envolvimento com milícias. Isso é uma perseguição justamente por eu ser político.

Os policiais têm 14 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão para tentar acabar com o poder paralelo do Mato Alto. Dos 14 mandados, sete pessoas suspeitas de participar do mesmo bando paramilitar do vereador. Todos foram denunciados pela Promotoria e podem responder pelo crime de quadrilha armada.
Segundo as investigações da polícia, ex-militares e guardas municipais pertencem a um grupo de milicianos que atua em pelo menos 13 comunidades, nos bairros da Praça Seca, Campinho, Tanque e Quintino, na zona oeste.
De acordo com investigações, o grupo é suspeito de cometer o crime de formação de quadrilha armada e suspeitos de cometerem outros crimes como homicídios, ocultação de cadáver, tortura, estupros, furto de sinal de televisão e internet, controle no fornecimento de gás, prestação irregular do serviço de transporte alternativo, exploração de máquinas caça-níqueis, entre outros.
Seis integrantes de uma outra milícia que atuava em Jacarepaguá, denunciados pelo Gaeco, também estão sendo procurados em razão da prática de crime de homicídio qualificado. Esse grupo promovia “tribunais” clandestinos para julgamento dos desafetos. Eles responderão a ação penal na 1ª Vara Criminal da Capital por homicídio qualificado, por envolvimento na morte de um homem em setembro de 2007, com características típicas de extermínio. Cinco deles também responderão por tentativa de homicídio contra outro homem, no mesmo dia.
A operação está sendo realizada com apoio da Subsecretaria de Inteligência, da Subprocuradoria- Geral de Justiça, do Ministério Público, e da Corregedoria-Geral Unificada. Cerca de 80 pessoas participam da operação.
A seção Criminal do Tribunal de Justiça determinou as prisões e a realização das buscas requeridas pela Promotoria em vários endereços, inclusive no gabinete do parlamentar na Câmara Municipal.
A respeito da prisão, a assessoria de comunicação da Câmara do Rio informa que o Legislativo Municipal não se pronunciará sobre o assunto até que as informações oficiais sobre o caso sejam encaminhadas à câmara.

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