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terça-feira, 15 de novembro de 2011

NÃO BASTA SÓ ELOGIAR, TEM QUE VALORIZAR!!!


Os trabalhos dos Agentes de Segurança Pública no Rio de Janeiro estão sem dúvida sendo os melhores de DÉCADAS, o MESMO NÃO PODEMOS FALAR DAS REMUNERAÇÕES!!!!!

MUITOS ELOGIOS E TAPINHAS NAS COSTAS NÃO IRÃO COLOCAR NAS NAS CASAS DESTES AGENTES QUE ARRISCAM SUAS VIDAS, COMIDA E UMA MELHOR CONDIÇÃO DE TRABALHO.

Guarda Municipal 
Policia Militar
Polícia Civil 
Corpo de Bombeiro 

Sonho de PM que rejeitou R$ 1 milhão é comprar casa

Cabo André é um entre os milhares de policiais honestos que arriscam suas vidas diariamente e recebem em pagamento um salário de miséria e que muitas vezes empurra os bons profissionais para criminalidade. 


Estes são os que mais sofrem!! COM A QUESTÃO SALARIAL!!! PEC 300 PEC 534 GREVE DOS BOMBEIROS...E BOLSA OLÍMPICA E BOLSA FORMAÇÃO??????????


E os baixos salários não são pagos, necessariamente, nos Estados mais pobres. O Rio de Janeiro, que tem o segundo maior PIB (produto interno bruto, ou a soma das riquezas do Estado) do país, paga o menor salário inicial para a Polícia Civil (R$ 1.530) e um dos piores pisos para a PM (cerca de R$ 1.130). Em junho, o Estado foi palco da greve dos bombeiros.


O Globo
Manchete: Rocinha terá obras de R$ 756 milhões até 2014
Total será aplicado em projetos de urbanização, parque ecológico e teleférico

A ocupação da Rocinha pelas forças de segurança para instalação da 19ª UPP da cidade abre caminho à retomada, pelo Estado, da execução de obras da primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1) que estavam paradas, como a construção de plano inclinado, creche, biblioteca e urbanização. Serão investidos R$ 51 milhões até 2012, além de R$ 700 milhões até 2014 relativos à segunda fase do PAC, que inclui a construção de um teleférico com nove estações ligado à Linha 4 do metrô. Fora o PAC, outro projeto importante, previsto para ser concluído em até três meses, é o do Parque Ecológico, que será implantado pelo governo do estado no alto do morro como alternativa à instalação de muros para conter o crescimento desordenado da favela. Dos 26 milhões já investidos, serão gastos ainda R$ 5 milhões, o que totaliza R$ 756 milhões em obras até a Copa do Mundo. (Págs. 1, 10 a 17 e Míriam Leitão e editorial "Os desafios a partir da Rocinha")

Foto-legenda: A ordem chega à Rocinha: como se fosse um guarda, um policial do Bope controla o trânsito de motos, paradas enquanto esperam um caminhão da Comlurb recolher o lixo (Pág. 1)


NÃO PODEMOS ESQUECER O QUANTO SE SACRIFICAM, DOBRAM O SERVIÇO, FICAM SEM DORMIR, MESMO EXAUSTOS CUMPREM A SUA ÁRDUA MISSÃO!


Não era momento para os sindicatos e representantes de classe cobrar melhor condições de trabalho e SALÁRIO?


É ótimo que as Guardas Municipais auxiliem e atuem na segurança pública brasileira. As pessoas não se importam com o nome ou de qual instância governamental faz parte a instituição que evita que elas sejam vítimas de crimes. Por isso, na prática, as guardas municipais, ou guardas civis metropolitanas, estão atuando em todo o Brasil, em cidades de médio e grande porte, onde a incidência da criminalidade amedronta, como se polícias fossem.
Já que a Constituição Federal lhes delegou a limitada função de se dedicar “à proteção” de “bens, serviçose instalações” municipais, as GM’s atuam num vazio legal, o que pode ter conseqüências positivas e negativas. Atuar sem uma previsão legislativa rígida faz com que as guardas municipais tenham certa liberdade de orientação, organizando-se e realizando seus serviços conforme o contexto administrativo, político e social em que estão inseridas. Se este ambiente favorecer o nascimento de aspectos democráticos, cidadãos e de respeito profissional, as guardas municipais podem, sim, ser as “polícias do futuro”, como muito dos seus integrantes dizem.

Por outro lado, a ausência de respaldo legal as torna vulnerável ao amadorismo, à falta de especialização – um ambiente em que não se sabe ao certo onde, como e quando atuar. Por isso as guardas muitas vezes são questionadas mesmo se realizam um trabalho louvável em áreas diversas da sua atual missão constitucional, que é, lembremos, tão somente a proteção” de “bens, serviços e instalações” municipais.
Atualmente, existe uma Proposta de Emenda Constitucional que visa ampliar o espectro de atuação das guardas municipais, a PEC 534, que reestruturaria o Artigo 144 da Constituição do seguinte modo:
Art. 1º O § 8º do art. 144 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art.144
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de suas populações, de
seus bens, serviços, instalações e logradouros públicos municipais, conforme dispuser lei federal.”
A Proposta incluiria a “proteção das populações” enquanto função constitucional das guardas. A proposta ratifica uma prática vigente, que é a atuação das GM’s em ocorrências envolvendo delitos distintos do dano ao patrimônio municipal. Porém, as implicações duma mudança constitucional tão simples podem levar a outras tantas, como a necessidade de ampliação do porte de arma dos guardas, e uma equiparação prática entre as funções das polícias militares e das guardas municipais – com a diferença do regulamento disciplinar mais rígido das PM’s.
Antes de realizar uma mudança deste tipo creio que é preciso discutir e situar os papéis das polícias civis, militares e das próprias guardas municipais, num sistema de segurança pública reformado, com formação e administração de bases mínimas comuns, e orientação para os valores comunitários, democráticos e cidadãos – tanto no interior quanto no exterior das corporações. Caminhar para igualar as guardas municipais às polícias militares é quase o mesmo que aumentar o efetivo destas últimas, aprofundando as intrigas corporativas e replicando suas deficiências.
 Abordagem Policial

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