Sargento herói volta a colégio e é reverenciado
No 1º dia de aula regular após massacre, PM recebe o carinho da comunidade estudantil
Rio - Alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste, receberam ontem uma visita especial. O sargento PM Márcio Alves, que deteve o atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre que matou 12 adolescentes na unidade no último dia 7, foi tratado como legítimo herói ao acompanhar o primeiro dia de aula regular após a tragédia. O policial conversou com estudantes, mas não reencontrou as turmas onde o Monstro cometeu a chacina. Os grupos ausentes estavam em um passeio no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul. O PM Márcio Alves assina a mochila de Thais dos Santos, 10 anos: ‘Ele nos salvou. Não poderia perder a chance de dar abraço e pedir autógrafo’ | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
“Pedi para eles não abandonarem a escola. Fiz o apelo publicamente, durante a missa de sétimo dia, e agora vim pessoalmente. Queria ver se eles me atenderam e pedi para osalunos apoiarem aqueles que ainda não tiveram forças para voltar à sala de aula”, explicou Márcio Alves, que é lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).
O sargento foi recebido com entusiasmo por alunos, funcionários e pais de estudantes. Dezenas deles formaram fila para tirar foto ao lado do PM, que distribuiu autógrafos em uniformes e cadernos das crianças.
“Ele nos salvou. Não poderia perder a oportunidade de dar um abraço e pedir um autógrafo”, contou Thais dos Santos, 10, aluna do 5º ano.
Márcio Alves revelou que ficou surpreso com o baixo número de alunos que pediram transferência. Dos cerca de mil estudantes matriculados na unidade, apenas 20 mostraram interesse em mudar de escola. “Parece que atenderam ao pedido que fiz”, afirmou.
Diretor da escola, Luís Marduk Braz Pires disse, inclusive, que estudantes de outras unidades do município querem se transferir para a Tasso da Silveira. “Tem um grande movimento de matrículas novas para este ano, com transferência de alunos de outras escolas. Isso é um sinal que a comunidade está confiando na gente”, acredita Luís Marduk.
Ainda de acordo com o diretor, a frequência dos alunos no primeiro dia de aulas regulares foi acima do esperado. “Estamos com 60% de frequência no turno da manhã. A gente tinha receio de ter um resistência maior”, comenta. Até semana passada, os estudantes participavam apenas de atividades recreativas na escola.
O colégio passou por reformas após Wellington, ex-aluno dali, matar 12 estudantes, ser baleado pelo PM e se matar com um tiro na cabeça. Ontem, um guarda municipal fazia a segurança no portão.
Visita a museu e ao Parque do Flamengo
Cerca de 50 alunos da Tasso da Silveira participaram ontem de passeio no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo. Estudantes de turmas do 7° e 8° ano, onde o atirador fez vítimas, ficaram cerca de três horas no local. Além de visitarem o museu com armas e roupas utilizadas pelo soldados na 2ª Guerra Mundial, eles fizeram um passeio pelo Parque do Flamengo.
Professoras, que não quiseram se identificar, informaram que a intenção da atividade era tirar as crianças do ambiente de tragédia.Reportagem de Diogo Dias e Francisco Edson Alves
O PM Márcio Alves assina a mochila de Thais dos Santos, 10 anos: ‘Ele nos salvou. Não poderia perder a chance de dar abraço e pedir autógrafo’ | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Márcio Alves revelou que ficou surpreso com o baixo número de alunos que pediram transferência. Dos cerca de mil estudantes matriculados na unidade, apenas 20 mostraram interesse em mudar de escola. “Parece que atenderam ao pedido que fiz”, afirmou.
Diretor da escola, Luís Marduk Braz Pires disse, inclusive, que estudantes de outras unidades do município querem se transferir para a Tasso da Silveira. “Tem um grande movimento de matrículas novas para este ano, com transferência de alunos de outras escolas. Isso é um sinal que a comunidade está confiando na gente”, acredita Luís Marduk.
Ainda de acordo com o diretor, a frequência dos alunos no primeiro dia de aulas regulares foi acima do esperado. “Estamos com 60% de frequência no turno da manhã. A gente tinha receio de ter um resistência maior”, comenta. Até semana passada, os estudantes participavam apenas de atividades recreativas na escola.
O colégio passou por reformas após Wellington, ex-aluno dali, matar 12 estudantes, ser baleado pelo PM e se matar com um tiro na cabeça. Ontem, um guarda municipal fazia a segurança no portão.
Visita a museu e ao Parque do Flamengo
Cerca de 50 alunos da Tasso da Silveira participaram ontem de passeio no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo. Estudantes de turmas do 7° e 8° ano, onde o atirador fez vítimas, ficaram cerca de três horas no local. Além de visitarem o museu com armas e roupas utilizadas pelo soldados na 2ª Guerra Mundial, eles fizeram um passeio pelo Parque do Flamengo.
Professoras, que não quiseram se identificar, informaram que a intenção da atividade era tirar as crianças do ambiente de tragédia.
Reportagem de Diogo Dias e Francisco Edson Alves
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