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quinta-feira, 18 de junho de 2015

18/06/2015 13h29 - Atualizado em 18/06/2015 13h29 Fiscais da Seop são presos por suspeita de corrupção no Rio

Três fiscais da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) do Rio foram presos na manhã desta quinta-feira (18) pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. De acordo com o Ministério Público do Rio, Remuth Oliveira Mello, Ivyson Barcelos de Castro e Nicácio Ramos Tatagiba tiveram prisão temporária, por cinco dias, decretada.
De acordo com a investigação, instaurada pelo promotor Rubem Vianna, os três fiscais cobravam propina de vendedores ambulantes e barraqueiros para atuarem nas praias da Zona Sul do Rio. Alguns deles, inclusive, possuem autorização cassada e publicada em Diário Oficial.

Também foram obtidos a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos suspeitos. Assim como, mandados de busca e apreensão em suas residências e na sede da Coordenação de Controle Urbano (CCU), os quais também foram cumpridos nesta manhã.
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De acordo com o MP, Remuth Oliveira Mello, Ivyson Barcelos de Castro e Nicácio Ramos Tatagiba cobravam propinas de ambulantes e barraqueiros na orla da Zona Sul

O DIA
Rio - Órgão criado para fiscalizar e regular a atividade econômica dentro da cidade do Rio, três funcionários da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) deram nesta quinta-feira um péssimo exemplo de gestão. Remuth Oliveira Mello, de 37 anos, Ivyson Barcelos de Castro, de 39, e Nicácio Ramos Tatagiba, de 32, foram presos por policiais da Delegacia Fazendária (Delfaz), acusados de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O trio teve a prisão temporária de cinco dias decretada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Segundo a investigação comandada pelo promotor Rubem Vianna, da Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal, os fiscais cobravam propinas de vendedores ambulantes e barraqueiros nas praias da Zona Sul. As investigações apontam que alguns ambulantes tinham a autorização cassada e já publicada no Diário Oficial.
Os fiscais da Seop tiveram seus sigilos bancário, fiscal e telefônico quebrados. Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão em suas residências, assim como na sede da Coordenação de Controle Urbano (CCU).
Procurada, a Seop afirmou através de nota oficial que os funcionários estão afastados desde que soube da denúncia e um processo administrativo demissionário foi aberto para apurar as responsabilidades dos acusados. A corregedoria do órgão está em contato com a Polícia Civil e com a Justiça para obter mais detalhes da prisão dos fiscais e vai se pronunciar quando tiver mais informações sobre o caso.

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