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sábado, 29 de janeiro de 2011

GUARDA MUNICIPAL SUA POLÍCIA ADMINISTRATIVA


29/01/2011 13h32 - Atualizado em 29/01/2011 13h32

Operação em camelódromo já tem 11 caminhões com material apreendido

'É o início de um processo de legalização', diz delegada responsável.
De acordo com a prefeitura, 1.508 boxes estão proibidos de funcionar.

Do RJ TV
operação da Polícia Civil no Mercado Popular da Rua Uruguaiana, no Centro do Rio, que teve início na na última quarta-feira (26), completou 11 caminhões carregados com mercadorias piratas na manhã deste sábado (29).
Os trabalhos começaram às 9h, com mais de 100 policiais empenhados em fiscalizar o local. Concentrada no setor conhecido como Quadra A, fiscais já haviam recolhido baterias de celulares apenas nos primeiros minutos de operação. Os donos de boxes que apareceram foram chamados para acompanhar a ação.
“O objetivo da Polícia Civil não é acabar com o mercado da Uruguaiana, mas sim com a ilegalidade praticada por alguns. Este é o início de um processo de legalização”, disse Valéria Aragão, delegada responsável pela operação.
De acordo com informações da prefeitura, 1.508 boxes não podem ser abertos porque não existe uma autorização. A multa para quem desobedecer é de R$ 535 por dia. Na sexta-feira (28), os fiscais começaram a notificar os comerciantes.
Na próxima semana, representantes da prefeitura deverão se reunir com equipes do governo do estado e da polícia para tratar um plano de atuação no camelódromo. O objetivo é regularizar a situação dos donos dos boxes e impedir que mercadorias piratas sejam vendidas. Um posto avançado da polícia deve ser montado na semana que vem. O prefeito Eduardo Paes afirmou que é inaceitável que o mercado funcione há tanto tempo sem autorização.
“Vamos agir com total rigor. É inaceitável que você tenha aquilo ali há tanto tempo sem que a prefeitura tenha ou autorizado ou não autorizado. Portanto, a Secretaria de Ordem Pública agora vai, a partir desta importante operação feita pela polícia, autorizar ou não. E quem estiver envolvido com criminalidade ou delinquência vai ser imediatamente desautorizado pela prefeitura e retirado de qualquer possibilidade de trabalhar lá”, disse o prefeito.
Falta de segurança
Na quinta-feira, a prefeitura havia afirmado que não fiscalizava o camelódromo por falta de segurança: "A polícia tem uma forma de agir que o nosso fiscal da prefeitura não tem condições de agir ali, de fechar um boxe daquele", justificou o secretário de Ordem Pública, Alex Costa, acrescentando que a partir da operação policial, a prefeitura passará a fiscalizar o local.

Segundo Costa, nenhum box tem alvará de funcionamento ou paga impostos. Ele admitiu também que nunca pediu ajuda à polícia para realizar as vistorias. Na quinta, apenas oito dos mais de 1.500 boxes abriram as portas. A polícia investiga a denúncia de que alguns estabelecimentos pertenceriam a policiais.
Base fixa da polícia
Na quarta-feira (26), o chefe da Polícia Civil, Alan Turnowsky, confirmou que, assim que a operação terminar, uma base fixa da Polícia Civil será montada no local, para combater a venda de produtos falsificados e contrabandeados.

Segundo Turnowsky , o objetivo é fiscalizar, diariamente, a chegada e a venda de mercadorias piratas. A polícia também espera expandir o projeto para outros mercados populares, como o Mercado de Madureira.

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