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sábado, 16 de outubro de 2010

Informação sobre Segurança- Rio de Janeiro


16/10/2010 13h18 - Atualizado em 16/10/2010 13h18

Secretaria de Segurança do Rio investiga contratação de falso militar


Órgão levou 45 dias para descobrir a fraude e admite falhas no processo.Homem foi preso na sexta (15), após segunda passagem pela secretaria.

Do RJTV
Erros na falsificação
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro admitiu que houve falhas no processo de contratação do funcionário que se passava por tenente-coronel do Exército e foi preso na sexta-feira (15), após levar 45 dias para descobrir a fraude. Como o falso militar já tinha ocupado um cargo no mesmo órgão entre 2003 e 2006, a subsecretaria de inteligência quer saber de que forma servidor foi contratado nesse período, se ele foi indicado por alguém e se isso facilitou a volta dele ao cargo este ano.

O funcionário da Secretaria de Segurança teve a nomeação publicada há três meses no Diário Oficial como coordenador da subsecretaria de planejamento e integração operacional . O cargo, segundo a secretaria, permitia que ele auxiliasse a distribuição de efetivo e o planejamento do trabalho integrado das polícias.

Apesar de não ser uma exigência para ocupar o cargo, o homem se apresentou como tenente-coronel do Exército, com uma xerox colorida do falso documento. A mesma patente aparece em outro documento, que dava autorização ao funcionário para dirigir carros oficiais.

Na carteira militar apresentada pelo funcionário havia pelo menos 10 erros na falsificação, como a inversão do nome dos pais e o tamanho do brasão do Exército.

"O documento que ele apresentou em primeira mão a gente teve que fazer uma investigação", disse o subsecretário de inteligência do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, que admitiu que o procedimento deveria ter sido adotado antes da contratação do servidor. "Até sim. Ele foi indicado, nós fizemos... O que importa é que nós fizemos o monitoramento e nós prendemos".
Além dos documentos falsos, um revólver foi apreendido com o homem no momento de sua prisão. Segundo o delegado Ricardo Domingues, o falso militar confessou o crime e disse que a arma pertencia ao pai dele.
A secretaria afirmou ainda que o preso é filho de um militar e, por isso, conhece toda a documentação necessária para fazer falsificações.
O falso militar vai responder por porte ilegal de arma, falsidade ideológica e falsificação de documentos.
O caso foi registrado na 4ª DP (Praça da República) no início desta semana.
Colaboração: Blog Polícia Municipal



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