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sábado, 2 de maio de 2015

A CULPA É DE MAUS GESTORES.. IMCOPETENTES VERGONHA.. CUMPRA A LEI DA GUARDA MUNICIPAL 13.022 PARA QUE POSSA TRABALHAR.

Edição do dia 01/05/2015
01/05/2015 21h11 - Atualizado em 01/05/2015 21h50

Flagrantes mostram violência contra trabalhadores no Centro do Rio

Cenas foram registradas no mesmo lugar que o Jornal Nacional já mostrou muitas vezes. Assaltos e corre-corre são comuns na região.

Cidadãos brasileiros estão sendo atacados por delinquentes na rua. O que espanta é que as cenas de violência contra trabalhadores foram registradas no mesmo lugar que o Jornal Nacional já mostrou muitas e muitas vezes: o Centro do Rio de Janeiro. A reportagem é de Sérgio Leite, Márcia Brasil e Pedro Bassan.
Vinte e quatro de janeiro de 2014. Em três horas de gravação, no Centro do Rio, quatro roubos e um arrastão em um ponto de ônibus que terminou em pancadaria. Na época, a Polícia Militar disse que fazia o patrulhamento da região.
“A Polícia Militar tem trabalhado de forma dinâmica em toda a área do centro com policiamento a pé, policiamento em viatura, policiamento de motocicleta”, disse a major Bianca Machado, porta-voz da Polícia Militar, à época.
Pouco mais de dois meses depois, a equipe de reportagem voltou para aquela área e, quando o repórter Eduardo Tchao fazia uma entrevista sobre a falta de segurança no Centro, a entrevistada foi assaltada. Depois deste episódio diante da câmera, a polícia afirmou que 50 PMs iriam reforçar o policiamento naquela área.
Em novembro de 2014, os assaltantes não só continuavam por ali, como apareceram armados. Além de novos flagrantes de roubos de cordões, nossas câmeras viram uma mulher quase ser esfaqueada em um ponto de ônibus.
Seis meses depois, o Jornal Nacional apontou as câmeras no mesmo lugar. Novamente, os ladrões estavam no local, e a polícia, não. Dessa vez, as consequências foram ainda piores. 
Um homem de 52 anos esperava para voltar para casa no fim de um dia de trabalho. Mas ele não subiu no ônibus. Em instantes, foi cercado por três jovens. Um deles erguendo uma faca. Tudo muito rápido. Quem estava em volta saiu correndo. O homem, assustado, nem percebeu direito o que aconteceu e, de repente, levou quatro facadas.
Toda a ação dos assaltantes durou apenas seis segundos. Eles nem se preocupam em sair correndo, enquanto o homem sai andando em busca de socorro, caminhando ensanguentado pelo Centro do Rio com um grande ferimento no ombro e o cordão ainda pendurado no pescoço.
“Eu estava no ponto de ônibus, tentaram me roubar, e me furaram. Eram uns seis, passaram por mim, olharam e voltaram para me roubar”, conta um homem.
“Isso é um absurdo. Isso tem que acabar. Pelo amor de Deus, eu não aguento mais ver assalto nesse Rio de Janeiro. Eu não estou aguentando mais, todo dia, eu vejo assalto. Isso é uma gangue. Pelo amor de Deus, autoridades do Rio de Janeiro. Outro dia, eu também quase fui assaltada, mas saí correndo para uma viatura, senão iam me assaltar também. Estavam com uma faca na mão” desabafa uma mulher.
A polícia e os bombeiros só chegaram meia hora depois. O homem ferido esperava deitado na portaria de um prédio.
O mesmo grupo já tinha feito outra vítima um pouco antes. A equipe de reportagem acompanhou a movimentação deles durante dois dias. Eles ficam caminhando por ali durante horas, na mesma calçada, procurando por um cordão em um pescoço ou alguém distraído no celular.
Foi por isso que atacaram um outro rapaz. O jovem saiu correndo atrás dos ladrões, perseguiu o grupo por vários metros, dando voltas em uma banca de jornais. Chegou a entrar em confronto com um dos meninos. Até que, no outro quarteirão foi cercado, derrubado e desistiu.
Assaltos e corre-corre são comuns no Centro do Rio. Em outra rua, um dos suspeitos entrou correndo em um bar. Foi derrubado e agredido por várias pessoas. Quando tentava fugir, foi apanhado pela camisa. Já em pé, foi agredido de novo. Nenhum policial apareceu. E o rapaz voltou a caminhar tranquilamente pelas ruas.

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