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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013


Atualização de status
De Rodrigo Rocha Martins
Extraído do grupo Uniguarda

Sou guarda municipal do Rio de Janeiro, entidade que vem cometendo alguns abusos por parte do executivo para com seus servidores.
Ocorre que trabalhamos em uma escala de 12/36 na qual foi imposta sem legislação e descumprindo a lei orgânica do município que prevê duração de trabalho não superior a 40 horas, trabalhamos aos sábados, domingos e feriados sem receber nada alem do nosso vencimento normal, a própria escala imposta pelos nossos "superiores" não são cumprida, são variáveis com a alegação da necessidade de serviço sem qualquer observação as necessidades do servidor, e ainda, sem local definido tendo que assumir o serviço em qualquer lugar do Rio de Janeiro sem local adequado para alimentação e necessidades fisiológicas. Muitas vezes as nossas ordem de serviço é formulada da seguinte forma : "Inicio de OM 7:00hs com rendição no local, SEM PREVISÃO PARA TÉRMINO."
Em alguns caso assumimos o serviço ás 6:00 hs e as 17hs vem uma "ordem" que nos obriga a fazer horas extras, não recebemos essas horas por falta de autorização do prefeito.
Infelizmente, vivemos em uma ditadura causada por uma falsa hierarquia militar imposta na instituição pelos seus "comandantes" , sofremos, com ameaças de punições, somos transferidos sem motivação comprovada para lugares distantes e escala diferentes, servidores que moram em bangu e trabalhavam na escala de 12/36 foram transferidos para zona sul em uma escala de 6 dias trabalhado para 1 de repouso. após fazerem uma manifestação no centro do Rio.
Fico a disposição para colaborar com qualquer investigação por parte do MPT, inclusive para reunião de provas documentas ou testemunhas.

Assessora Jurídica da Procuradora-Chefe PRT1 <prt1.assejur@mpt.gov.br>
11 de nov

para mim
Prezado Senhor, 

De ordem do Excelentíssimo Procurador-Chefe em exercício, Doutor Marcio Octavio Vianna Marques, informo que a mensagem eletrônica enviada por Vossa Senhoria, em 07 de novembro do corrente ano, foi encaminhada à Coordenadoria de Primeiro Grau desta Regional, para que sejam adotadas as medidas porventura cabíveis.

ô Lessa A GM Rio ainda não morreu, mas agoniza há muitos anos. Chora e sofre cada vez que as feridas são mexidas e infelizmente são os próprios guardas que a fazem sangrar. Tenho muito medo do que o futuro nos reserva, pois vejo claramente os egos ocupando cargos e as habilidades profissionais sendo trocadas pelos laços de amizade e/ou de irmandade. É lamentável perceber que ao nos tornarmos "estatutários" alguns (muitos) colegas sintam prazer em reviver os piores vícios do funcionalismo público que em nada contribuem para o real crescimento da Instituição e o reconhecimento nobre da nossa profissão e do nosso empenho em prol da sociedade. É triste mesmo.

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