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sábado, 4 de junho de 2011

Manifestantes invadiram Quartel do Comando-Geral da corporação. Ex-corregedor da PM é preso POR FLÁVIO ARAÚJO

POR FLÁVIO ARAÚJO

Rio - O comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares foi agredido por bombeiros que invadiram o Quartel do Comando-Geral da corporação, na Praça da República, na noite desta sexta-feira. Ele foi levado para o Hospital Geral da Polícia Militar, no Estácio, onde foi socorrido e liberado em seguida. Ferido na perna e mancando, ele voltou ao local e disse que foi espremido no portão no momento da invasão.

Por volta das 22h, os manifestantes começaram a deixar o Quartel do Comando-Geral dos Bombeiros.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, conversou com um dos líderes do movimento e disse que os manifestantes compraram briga com a PM ao agredir o oficial e afirmou que a ordem é para prender os manifestantes que permanecerem no quartel como invasores. Pouco depois, o coronel Mário Sérgio deu voz de prisão ao coronel reformado Paulo Ricador Paul, ex-corregedor da PM.

Manifestação e invasão

Os cerca de 200 manifestantes que invadiram o Comando-Geral dos Bombeiros fizeram um escudo humano com as mulheres que participaram do protesto para impedir a entrada da cavalaria da Polícia Militar no local. Um carro que estava estacionado no pátio do quartel foi manobrado, para bloquear a entrada.

Os bombeiros também espalharam faixas de ordem nos carros que estavam no local. A maioria delas pedindo "socorro" para a categoria. Outras 2 mil pessoas ficaram do lado de fora do quartel exigindo a presença do governador Sergio Cabral, ou do vice-governador Luiz Fernando Pezão, ou pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Pedro Machado.

Relações públicas da corporação, o coronel Evandro Bezerra afirmou que caberia à Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil decidir o que seria feito.

A manifestação dos bombeiros teve início por volta das 14h, na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Mais de 4 mil pessoas participaram do protesto, que seguiu pela área central de vias como a Rua Primeiro de Março e a Avenida Presidente Vargas. 

Os manifestantes soltaram fogos e foram acompanhados por policiais militares, mas o protesto seguiu de forma pacífica. De acordo com estimativas dos líderes da manifestação, mais de 5 mil pessoas participaram da passeata, mas segundo a PM, foram apenas 3 mil manifestantes.
Homenagem

Os bombeiros que protestaram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) fizeram uma homenagem ao soldado da Polícia Militar, Bruno Bruno Vinícius Saldanha, executado por traficantes na noite de segunda-feira. O PM fazia parte de um grupo conhecido como "Luz azul", que reúne policiais e bombeiros compromissados com as instituições.
Fonte: O Dia

Baixo salários dos agentes de segurança pública no Rio de Janeiro, é um estopim!!PM-PC-CBM-GM. Copa do Mundo Olimpíadas etc etc.

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