Centro de operações foi montado no CML para concentrar ações de segurança durante a Rio+20
O plano de segurança da Rio+20, a conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre desenvolvimento sustentável, vai além do efetivo de 15 mil homens que ficarão espalhados pela capital fluminense. Um centro de monitoramento cibernético será montado para barrar possíveis ataques de hackers durante o evento.
O objetivo é evitar a invasão da página da conferência na internet e o furto de dados e documentos. O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, na tarde desta segunda-feira (28), durante a apresentação do plano de segurança da Rio+20.
O objetivo é evitar a invasão da página da conferência na internet e o furto de dados e documentos. O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, na tarde desta segunda-feira (28), durante a apresentação do plano de segurança da Rio+20.
— Essa é uma novidade importante para evitar ameaças potenciais que podem causar transtornos para a conferência. No mundo de hoje os ataques cibernéticos são uma ameaça perigosa. Temos que ter cautela para garantir a segurança de todos os documentos da conferência
Orçado em R$ 20 milhões, o Centro de Defesa Cibernético será usado pela primeira vez no Brasil durante a conferência da ONU, o que servirá de experiência para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Orçado em R$ 20 milhões, o Centro de Defesa Cibernético será usado pela primeira vez no Brasil durante a conferência da ONU, o que servirá de experiência para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
A coordenação de todo o aparato de segurança ficará por conta do Exército. De acordo com o comandante do CML (Comando Militar do Leste), general Adriano Pereira Junior, todas as ações serão concentrados em um centro de operações, que fará a cobertura dos aeroportos e do deslocamento das delegações na cidade.
Além dos 8.000 militares, 7.000 homens das polícias civil, federal e militar, da Guarda Municipal e da Abin (Agência Brasileira atuarão no evento, que começa no dia 5 de junho.
Fuzileiros navais e soldados do Exército formarão um cinturão no entorno dos aeroportos Santos Dumont, no centro, e do Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, zona norte, para garantir a segurança dos mais de cem chefes de Estado que devem desembarcar no Rio. A Polícia Militar reforçará o policiamento nas vias por onde passarão as delegações até o Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste.
Fuzileiros navais e soldados do Exército formarão um cinturão no entorno dos aeroportos Santos Dumont, no centro, e do Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, zona norte, para garantir a segurança dos mais de cem chefes de Estado que devem desembarcar no Rio. A Polícia Militar reforçará o policiamento nas vias por onde passarão as delegações até o Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste.
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