O armamento da Guarda Municipal reivindicado pela Associação dos Guardas Municipais de Petrópolis depende unicamente de uma decisão do prefeito Paulo Mustrangi. Apesar de desejada por quem compõe a tropa, a autorização para uso de armas não tem o apoio da grande maioria da população.
Ao mesmo tempo em que é evidente a vulnerabilidade dos guardas, que hoje atuam sem qualquer instrumento que possa garantir a própria proteção, a população é temerosa quanto à circulação de mais uma corporação armada nas ruas. Uma saída poderia ser o uso de armas não letais e outros instrumentos, como os sprays de pimenta, por exemplo.
O comandante da Guarda Municipal, Eliel Silveira, admite a vulnerabilidade da tropa desarmada, mas acredita que o ideal seria que apenas parte da corporação recebesse o porte de arma, que de acordo com a legislação federal, deve ser expedido pela Polícia Federal, após treinamento e avaliações psicológicas.
“Não existe necessidade, por exemplo, de a guarda de trânsito ou a ronda escolar andarem armadas. Acredito que a cidade poderia ter sim um grupamento armado, mas não todos os guardas que circulam pelas ruas da cidade. O porte de arma seria importante para o Grupamento de Proteção Ambiental (GPA), que atua na fiscalização ambiental, coibindo construções irregulares e verificando denúncias de crimes ambientais e em alguns casos se depara com caçadores, por exemplo. Outro setor importante é a área patrimonial. Os guardas responsáveis pelo patrimônio, como os prédios da Secretaria de Fazenda, do Teatro Municipal, da Prefeitura e o Parque Cremerie, por exemplo, poderiam ser armados”, explica.
A reivindicação da associação surgiu por conta da greve de policiais e bombeiros no início deste mês e do anúncio de que a Guarda Municipal reforçaria a segurança dos petropolitanos, trazendo à tona a vulnerabilidade dos integrantes do grupamento municipal que trabalha desarmado desde 1996. Durante os dias de carnaval, por exemplo, GMs trabalharam reforçando a segurança em eventos e na proteção de prédios históricos, dispondo apenas de um cassetete, sem qualquer tipo de instrumento de defesa ou instrumentos de comunicação que auxilem em um eventual pedido de reforço, como rádios transmissores. Somente equipes de trânsito e da ronda escolar dispõem de rádios, fornecidos pela Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CPTrans) e pela Secretaria Municipal de Educação. Apesar disso, em 15 meses a guarda municipal conseguiu efetuar 87 prisões em flagrante.http://tribunadepetropolis.imprensa.ws/2012/index.php?option=com_content&view=article&id=31919&catid=74
Ao mesmo tempo em que é evidente a vulnerabilidade dos guardas, que hoje atuam sem qualquer instrumento que possa garantir a própria proteção, a população é temerosa quanto à circulação de mais uma corporação armada nas ruas. Uma saída poderia ser o uso de armas não letais e outros instrumentos, como os sprays de pimenta, por exemplo.
O comandante da Guarda Municipal, Eliel Silveira, admite a vulnerabilidade da tropa desarmada, mas acredita que o ideal seria que apenas parte da corporação recebesse o porte de arma, que de acordo com a legislação federal, deve ser expedido pela Polícia Federal, após treinamento e avaliações psicológicas.
“Não existe necessidade, por exemplo, de a guarda de trânsito ou a ronda escolar andarem armadas. Acredito que a cidade poderia ter sim um grupamento armado, mas não todos os guardas que circulam pelas ruas da cidade. O porte de arma seria importante para o Grupamento de Proteção Ambiental (GPA), que atua na fiscalização ambiental, coibindo construções irregulares e verificando denúncias de crimes ambientais e em alguns casos se depara com caçadores, por exemplo. Outro setor importante é a área patrimonial. Os guardas responsáveis pelo patrimônio, como os prédios da Secretaria de Fazenda, do Teatro Municipal, da Prefeitura e o Parque Cremerie, por exemplo, poderiam ser armados”, explica.
A reivindicação da associação surgiu por conta da greve de policiais e bombeiros no início deste mês e do anúncio de que a Guarda Municipal reforçaria a segurança dos petropolitanos, trazendo à tona a vulnerabilidade dos integrantes do grupamento municipal que trabalha desarmado desde 1996. Durante os dias de carnaval, por exemplo, GMs trabalharam reforçando a segurança em eventos e na proteção de prédios históricos, dispondo apenas de um cassetete, sem qualquer tipo de instrumento de defesa ou instrumentos de comunicação que auxilem em um eventual pedido de reforço, como rádios transmissores. Somente equipes de trânsito e da ronda escolar dispõem de rádios, fornecidos pela Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CPTrans) e pela Secretaria Municipal de Educação. Apesar disso, em 15 meses a guarda municipal conseguiu efetuar 87 prisões em flagrante.http://tribunadepetropolis.imprensa.ws/2012/index.php?option=com_content&view=article&id=31919&catid=74