Os 78 integrantes da Guarda Municipal de Criciúma podem estar armados até o final deste ano. A previsão é do presidente da Associação dos Guardas Municipais de Criciúma, Alberto Viana. Segundo ele, a intenção é permitir que no período de vendas natalinas os guardas já possam estar reforçando a segurança nos bairros da cidade. Em um primeiro momento, o armamento será o não letal. "Vamos tentar estar até o início de dezembro com a arma de eletrochoque e com a calibre 12 com bala de borracha. Nossa intenção é reforçar e ajudar a segurança na cidade", ressalta.
Segundo Viana, em um segundo momento, a guarda também passaria a portar pistolas nove milímetros. 'A guarda municipal já está armada em outras cidades. Em cidades acima de 50 mil habitantes isso está previsto em lei e vamos trabalhar para que a legislação municipal seja aprovada por aqui", comenta. Ele admite que parte da comunidade é contrária, mas não vê riscos. "Esse preconceito com a guarda remonta ao período em que foi criada para atuar no trânsito e que gerou muitos conflitos".
A criação de uma lei municipal também foi confirmada pelo presidente da ASTC. Segundo Paulo Pacheco o assunto vem sendo discutido a quatro mãos. "Estamos compondo a legislação com a participação direta da guarda. Nova Legislação prevê a criação de corregedoria, treinamento constante e acompanhamento psicológico. Estamos começando um processo, que demanda tempo e compreensão".
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