‘Estressado’, prefeito do Rio tem ataques de fúria
Em seus acessos de raiva, Eduardo Paes, o prefeito do Rio de Janeiro, jogou um grampeador em um de seus assessores. Ele jogou um cinzeiro em outro
‘Chopinho’ em boteco
Quando está no Rio, Paes reforça que se diverte muito como prefeito. Ele afirma que gosta da vibração da democracia brasileira e que ainda aprecia o seu ‘chopinho’ nos botecos cariocas, o costume popular que é parte inalienável do tecido social da cidade. Ele realmente desfruta as delícias do seu cargo.
Ele afirmou que a Gracie Mansion não era nada perto da sua casa, comparando a residência do prefeito de Nova York com a da Gávea Pequena, o palácio luxuoso, repleto de jardins tropicais e que, durante pelo menos um período de 2013, teve manifestantes acampados na entrada do local, onde ele vive com sua mulher e duas crianças.
Paes afirma que a desilusão com a classe política do Rio é generalizada e não necessariamente dirigida a ele. Alguns dos moradores do Rio, incluindo aqueles que cresceram acostumados a ouvir que chegou a hora da cidade finalmente brilhar, concordam.
“Não tenho nada contra ele”, disse Gilmar Mello, 47 anos, que é dono de uma pequena loja de peças para motocicletas na Favela do Metrô. Seu estabelecimento está localizado ao lado de uma pilha de detritos após os recentes despejos e demolições na favela, não muito longe do recém-reformado estádio do Maracanã. “Qualquer um que estivesse no cargo de prefeito faria a mesma coisa.”
*Taylor Barnes contribuiu com a reportagem
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