Publicação: 10/05/2013 06:15 Atualização: 10/05/2013 14:25
Uma semana depois do escândalo do pedido de compra de capas de chuva para a Copa do Mundo — a ser realizada em período de seca —, que levou à troca do comando da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), aparece outro problema para a corporação. Um lote de pistolas elétricas e os respectivos cartuchos, entregue no fim do mês passado ao custo de R$ 10,8 milhões, acabou rejeitado por uma comissão de PMs. A posição do grupo foi pela devolução dos 3.425 tasers modelo Spark 800, além dos 5 mil cartuchos. O motivo: falta de qualidade mínima do material.
Modelo Spark 800 de pistola elétrica produzida pela Condor, do Rio de Janeiro: única empresa autorizada pelo Exército a produzir o equipamento |
Os kits são fabricados pela Condor Equipamentos Não Letais (nome de fantasia da Condor S/A Indústria Química), estabelecida no Rio de Janeiro. A empresa brasileira foi contratada por dispensa de licitação sob a justificativa de que é a única no mercado nacional autorizada pelo Exército a fabricar o armamento. “De fato, foram encontrados vários produtos com defeito e, por isso, ocorreu a suspensão. A empresa já foi notificada”, explicou o tenente-coronel Zilfrank Antero de Araújo, do Centro de Comunicação Social da PMDF.
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A corporação deu prazo de 30 dias para que a firma comprove a qualidade dos equipamentos e se não apresentarão defeitos em pouco tempo. Até a comprovação, o uso do equipamento está suspenso. Ao fim desse período, será aberto um procedimento administrativo para o cancelamento do contrato. Segundo Zilfrank, o pagamento ainda não foi feito por parte do governo. O imprevisto pode atrapalhar, inclusive, a utilização das pistolas durante a Copa das Confederações, cuja abertura será em Brasília, em 15 de junho. Ainda não é possível determinar se haverá tempo para o teste das novas pistolas, além do treinamento dos policiais do Batalhão de Choque.
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