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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Guarda Municipal reforça patrulhamento em Ipanema um dia após confronto


RIO - Um dia depois que banhistas e guardas municipais entraram em confronto na altura do Posto 9 da Praia de Ipanema, a corporação reforçou o patrulhamento na região. Uma equipe de 24 homens do Grupo de Operações Guarda Municipal (GOE) ficou de prontidão desde as 8h e fez rondas na orla desde meio-dia. Outro grupo do Serviço de Inteligência da corporação atua nas areias da praia. Segundo o secretário especial de Ordem Pública, Alex Costa, a quem a Guarda Municipal é subordinada, os agentes foram orientados a acionar a força de segurança - a Polícia Militar -, caso seja necessário.
Nesta terça-feira, uma ação da guarda terminou em confronto entre banhistas e agentes, por volta das 16h. Até cocos, cadeiras e guarda-sóis foram arremessados no meio da confusão, que acabou na delegacia, com uma pessoa presa. Guardas e banhistas trocam acusações sobre quem seria responsável por causar a desordem.
A assessoria de imprensa da Guarda Municipal afirmou que agentes abordaram um grupo que jogava altinho na beira d'água - o que não é permitido na praia das 8h às 17h - quando um homem apareceu e começou a xingar os guardas. O banhista já teria sido abordado, no último dia 3, por estar com um cachorro na praia, o que também não é permitido. De acordo com o órgão, na época, ele teria dito que era filho de um juiz e ameaçado a causar nova confusão.
A Guarda relatou ainda que, na última sexta-feira, o mesmo homem teria desafiado os agentes e, por isso, sofrido uma nova abordagem, mas não houve confusão. Já nesta terça, diante dos xingamentos feitos pelo banhista, os guardas teriam pedido reforço e dado voz de prisão ao homem, não identificado, por ameaça e desacato.
O empresário Marco Antônio, que preferiu não revelar seu sobrenome e estava na praia no momento da confusão, diz que ouviu os guardas pedirem reforço com a intenção de abordar o homem, que estaria com a namorada sentado sob uma barraca. Segundo ele, o número grande de agentes andando juntos chamou a atenção de todos os banhistas. Os guardas teriam então dado uma gravata no homem, gerando a revolta de quem estava perto. O empresário afirmou ainda que guardas bateram de cassetete em diversas pessoas. Um estudante que preferiu não se identificar disse que a praia ficou vazia depois da confusão.
Um empresário paulista, no entanto, que passava pelo calçadão no momento da briga, defende os guardas municipais. Segundo ele, que está no Rio a trabalho, os agentes tiveram que deixar a areia após serem atingidos por diversos objetos. O empresário foi à delegacia e testemunhou no caso. Ele disse não ter presenciado o princípio da confusão. Um homem identificado apenas como João Pedro, de 25 anos, foi preso e levado para a 14ª DP (Leblon).

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