Após polêmica sobre o projeto da Prefeitura de Vitória que prevê a unificação das guardas de trânsito e comunitária, agentes deixam de fazer patrulhamento e denunciam problemas mecânicos em viaturas, falta de armamento e cargos de chefia não preenchidos.
O projeto, que ainda está em tramitação na Câmara municipal, tem a finalidade de atender o cumprimento da lei federal 13.022, que determina regulamentação até agosto deste ano. A medida não é consenso entre as categorias e a prefeitura.
Agentes da guarda civil denunciam que só conseguem realizar o trabalho no entorno de um dos postos de apoio da Guarda de Municipal e que a falta de viaturas coloca em xeque a segurança dos próprios profissionais e da população.
Na manhã da última quarta-feira, os agentes comunitários registraram um vídeo em que o gerente da corporação dá ordens para que os profissionais, que estavam no posto de Goiabeiras, saíssem das ruas e ficassem dentro da base.
Na gravação, os agentes chegaram a se irritar com a situação e contestaram a postura do superior, que reforçou as deficiências de infraestrutura no transporte.
Na tarde desta quinta-feira, a reportagem percorreu os postos que ficam próximo à Ponte da Passagem e outro no bairro Jardim Camburi e encontrou os profissionais de braços cruzados devido à falta de viaturas e sem chefia responsável para organizar os trabalhos nos locais.
Em um desses pontos, todos os servidores de plantão estavam aquartelados, portanto, não estavam nas ruas.
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