Indignados diante da decisão do prefeito de Maceió, Rui Palmeira, de manter um grupo de coronéis no comando da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Cidadania (SEMSC), pela segunda vez, os Guardas Municipais saem em caminhada pelas ruas do Centro de Maceió com faixas e cartazes pedindo a saída dos militares da Guarda Municipal.
A caminhada seguiu um itinerário estratégico traçado pelos Guardas Municipais. A primeira parada foi enfrente ao quartel geral da Polícia Militar de Alagoas, onde as lideranças do SINDGUARDA-AL, FETAM, CUT-AL, SINDSPREF, ASISGMA e AGMEAL, fizeram uma breve explanação a cerca da motivação do protesto para um grupo de oficiais e praças que haviam saída do QG para ver os GMs passarem.
A segunda parada foi em frente ao prédio da Secretaria Estadual de Defesa Social de Alagoas, onde os Guardas Municipais atribuiu os descasos praticados na SEMSC, ao Secretário Estadual de Segurança, Dário Cesar, por supostamente ter sido ele a pessoa que havia indicado ao prefeito de Maceió os nomes do Cel.PM Edmilson Cavalcante e demais militares para comandar a Guarda Municipal.
O próximo alvo dos Guardas Municipais foi às secretárias municipais de administração e finanças de Maceió, onde os GMs acusaram o prefeito Rui Palmeira de ter permitido a intervenção política, por parte do governo estadual, na indicação de militares para atuar na Secretaria Municipal de Segurança Comunitária de Maceió (SEMSC).
Durante o protesto os Guardas Municipais cobraram, além da saída dos militares, a legalização do porte de arma, o reaparelhamento da Guarda Municipal e condições de trabalho.
“A luta dos Guardas Municipais de Maceió para se libertar das influências negativas e vícios do militarismo apenas começou, já deflagramos uma campanha permanente para que a Guarda Municipal deixe de ser cabide de emprego para coronéis da reserva, que quando estão na ativa são literalmente contra a participação das GMs nas ações de segurança pública, ao irem para inatividade passam a disputar a tapa o salário de R$ 17 mil de secretário municipal”. Afirmou o presidente do SINDGUARDA-AL, Cleif Ricardo.
Os Guardas Municipais de Maceió também pretendem estender essa campanha por todo o país, e já deu início ao processo de mobilização junto a associações e sindicatos para que também se posicionem contra a presença de militares à frente das Guardas Municipais.
Segundo o sindicalista a campanha para que militares da reserva sejam afastados por definitivo do comando das Guardas Municipais representa a antecipação do que prever o Projeto Lei nº 1332/2003, que se encontra prestes a ser votado pela Câmara Federal, em Brasília, e veta a presença de militares à frente das Guardas.
“Trata-se de uma bandeira de luta justa da categoria, uma vez que é unanimidade dos Guardas Municipais em todo o território nacional terem suas corporações comandadas por servidores de carreira, igualmente funciona nas polícias militares e demais órgão de segurança pública”. Finalizou o presidente do SINDGUARDA-AL, Cleif Ricardo.
Nos próximos dias as entidades organizadoras do protesto estarão divulgando para a categoria um calendário de atividades, no entanto, já ficou definido para o próximo dia 20 de setembro, a partir da 8hs, um grande protes
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