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domingo, 11 de agosto de 2013

Paes substituirá Eike em UPPs Prefeitura vai dar suporte financeiro ao projeto, que acaba de perder R$ 20 milhões

Falta de comprometimento com a segurança Pública Municipal demonstra a falta de comprometimento e ingerência além de imcompetência dos administradores, que não conhecem ou finge não conhecer as verdadeiras deficiências que são inúmeras da Guarda Municipal do Rio de Janeiro as quais já foram alvos de greves e paralisação. Falta de coisas básicas como: treinamento, material de trabalho, uniforme, Unidades sem banheiro para mulheres, sem manutenção  etc. sem citar o SALÁRIO. Os Guardas Municipais agora passam a conviver com um série de investimento da prefeitura no Estado que, aliado ao citado anteriormente tem desmotivado os agentes que mesmo com todas as dificuldades cumprem o seu dever. Nada ao desfavor dos Policiais pois também merecem este investimento e muito mais mas sim, a ingerência.


MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - Sai o empresário milionário Eike Batista e entra o prefeito do Rio na conta das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Eduardo Paes anunciou que vai dar suporte financeiro ao principal projeto do governador Sérgio Cabral, que acaba de perder R$ 20 milhões doados por ano por Eike, em convênio assinado em 2010 com pompa e circunstância no Palácio Laranjeiras. O convênio estava previsto para ir até o ano que vem, quando o Rio será uma das sedes da Copado Mundo. 

Como O DIA publicou neste sábado com exclusividade, Eike suspendeu a verba e cancelou todos os convênios com a Secretaria de Segurança. Entre eles, está a doação de R$ 1,5 milhão ao Instituto de Estudos da Religião (Iser), valor que cobria o desenvolvimento de cursos de formação para 15 mil praças e oficiais que atuam em UPPs e batalhões. 

Apesar do corte de R$ 20 milhões ter sido avisado à secretaria sexta-feira, Paes afirmou ontem que já está em negociação com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Ele só não revelou ainda de onde sairá o dinheiro. “Já conversamos e pretendemos ajudar da mesma maneira que o Eike Batista ajudava”, contou o prefeito.

Na Vila Cruzeiro, unidades já estão com problemas de infraestrutura
Foto:  Paulo Alvadia / Agência O Dia
Licitações 
A verba servia para construção da sede para os PMs e compra de equipamentos, como computadores, viaturas, motos, munição, armas, uniformes e também na formação dos policiais. A retirada do investimento pode comprometer o planejamento de novas UPPs, porque o estado terá que licitar a compra de equipamentos para as futuras unidades. Antes, eles eram doados pelo empresário, sem burocracia. 

Uma licitação demora, no mínimo, seis meses, prazo que a prefeitura também terá que cumprir para empregar o dinheiro, já que ele sairá dos cofres públicos. Em nota, Cabral se limitou a dizer que os R$ 20 milhões de Eike “foram importantes assim como têm sido importantes o apoio de muitas empresas e de empresários às UPPs”. No documento, o governador informa ainda que o Estado investiu R$ 3 bilhões em Segurança em 2007 e anunciou que ano que vem esse valor vai passar dos R$ 7 bilhões.

Bases já estão sucateadas

Instaladas em contêineres para dar apoio às sedes das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em áreas extensas, as bases avançadas de várias comunidades já estão sucateadas. Em duas no Parque Proletário, no Complexo da Penha, há cadeiras sem encostos e até cadeira amarrada com fios, e o filtro de água foi comprado graças a uma vaquinha entre os PMs. Na base do final da Rua Aimoré, no alto do morro, a água da Cedae não chega, impedindo o uso do banheiro da unidade.

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