VÍDEO-FLAGRANTE: BRIGA GENERALIZADA ENTRE AMBULANTES E GUARDAS MUNICIPAIS NO RJ - AMIGOS DA GUARDA CIVIL
Temos que valorizar nossos profissionais.
Precisamos nos unir para buscarmos ser respeitado e ter a nossa dignidade. Já chega de tanta desculpa e pessoas sem compromissos e profissionalismo. Falando por mim! Entrei nesta Instituição no ano de 2000 a qual eu amo muito e agradeço a Deus por fazer parte, e venho buscando minha qualificação e meu espaço com muita luta e perseverança, entrei nesta instituição com apenas o 1° grau, hoje sou Graduado e com duas Pós Graduação, já tive passagem pela 9° Inspetoria (GAO), Grupo Especial de Praia (GAO) o qual faço parte atualmente ( Seção G3) e Academia da Guarda Municipal ACGM, sou Instrutor de Equipamentos Não Letais juntamente com o Instrutor Dalexandro o qual me orgulho muito de sermos grandes parceiros em busca do conhecimento o mesmo possui um excelente e extenso currículo sendo Graduado, Ex.Oficial do Exército Brasileiro onde exerceu diversas atividades.
Juntos, já formamos centenas profissionais da área da Segurança Pública e Privada cito: Agentes Penitenciário, Policiais Militares e Guardas Municipais como a de Cabo Frio, Nilópois, Belforroxo, Paraná, São Paulo e diversas outras . Mas, vejo que por discordamos de pessoas e não das propostas por elas estamos cada vez mais fadados a perecer e até mesmo colocarmos vidas em RISCO passando por cima de leis como exemplo cito a 4.226 do Ministério da Justiça.
É inaceitável continuarmos mutilando os agentes não só fisicamente como psicologicamente, devido a vaidades, isso é INACEITÁVEL.
Deixo aqui uma frase para reflexão.
Perder é aceitável, mas ser surpreendido é IMPERDOÁVEL!!
Rei da Prússia.
Aqui anexo credenciamento na Polícia Federal.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Sociedade
Claudio Bernabucci
Fronteiras
21.10.2012 09:22
Filhos e bastardos
A ideia bonita e gratificante de que, no Brasil, praia é lugar democrático por excelência, onde classes e raças se misturam harmoniosamente, sofreu dias atrás um contundente revés. Aconteceu em Ipanema, a orla mais badalada e rica do País, celebrada por poetas, músicos e turistas, o que torna o incidente, ainda que pequeno, bastante significativo.
Tudo começou por culpa do altinho, um jogo de praia muito apreciado pelos jovens. O jogo consiste em passar a bola, com o pé ou a cabeça, aos companheiros(as) em roda, sem deixá-la cair na areia. Em suma: embaixadinha de grupo. Acontece que, respondendo a numerosas queixas dos banhistas, a prefeitura proibiu, faz anos, o altinho e o frescobol das 8 até as 17 horas na beira d’água, onde essas práticas exuberantes de uma minoria comprometiam, de fato, o conforto e a segurança da maioria praieira.
O desafio repetido à proibição por parte de um grupo, numa terça-feira de sol, foi seguido de pesados xingamentos à Guarda Municipal, e da ação/reação desmedida desta, transformando o “mítico” Posto 9 em uma espécie de campo de batalha entre gangues rivais. Depois do ataque verbal de um banhista arrogante, os guardas partiram para a violência física “engravatando” o rebelde. Como faísca na gasolina, tal ação desencadeou a reação descontrolada de centenas de banhistas que, com furor digno de outras batalhas, reagiram e enfrentaram as forças públicas com o lançamento de cocos, cadeiras e guarda-sóis, obrigando-as à retirada. Os insultos repetidos de alguns banhistas contra os guardas, agora na calçada, resultaram em um ataque com cassetetes, particularmente raivoso, contra um jovem jogado na areia. Seguiram-se novos insultos de banhistas, dedo em riste, enfrentando os guardas por intermináveis minutos, até que a tensão, finalmente, baixou.
Não é o caso de entrar em mais detalhes desta crônica sobre a qual os interessados podem encontrar documentação abundante na internet e no YouTube. Acredito que vale a pena refletir sobre o que aconteceu em Ipanema, porque, ao contrário das interpretações folclóricas difundidas pela mídia, o episódio, aparentemente farsesco, na realidade esconde sérios dramas e contradições sociais.
A mentalidade de quem identifica a proibição do altinho como “falta de liberdade”, “autoritarismo” ou “repressão do esporte por parte dos guardas” representa, no mínimo, uma lacuna grave de educação cívica. Deveria ser ensinado nas escolas que a convivência civil supõe que a liberdade individual não seja ilimitada, mas esteja circunscrita aos limites traçados pelos direitos dos outros. Do mesmo modo, os guardas, chamados pelo Estado, ou seja, por nós, a zelar por respeito às leis, não podem ser definidos com tanta superficialidade como repressores pelo simples fato de tentar impor a legalidade. Considerando que a polícia carioca está entre as mais mal pagas do Brasil, resulta quase patético o apelo de certos sábios por um melhor treinamento e profissionalismo. Mais construtivo seria, talvez, ao lado disso, reivindicar maiores financiamentos para a Segurança.
O fato de que uma força pública, de extração social humilde, presida a praia de Ipanema, como nenhum outro lugar do País, para garantir segurança aos banhistas sete dias por semana, confesso que suscita em mim uma instintiva simpatia por ela, a parte mais fraca. É evidente que qualquer forma de violência desnecessária pela força pública é inaceitável, mas me atrevo a dizer que esses homens mereceriam outro tratamento dos cidadãos beneficiados. Não só: acho que seria honesto refletir sobre o diferente deslocamento das forças públicas nos bairros da cidade. Não será difícil, assim, chegar à conclusão de que vivemos em uma situação em que os cidadãos não recebem, todos, a mesma proteção.
Ao mesmo tempo, não posso esquecer que a polícia do Rio não é só aquela que mais morre, mas é também aquela que mais mata no Brasil: é filha de uma cultura de violência e prepotência, na qual foi historicamente treinada, em uma sociedade que continua sendo, pelo visto, profundamente autoritária e desigual.
De volta aos acontecimentos da praia carioca, é certo que, antes da pancadaria, a tensão começou com a frase “sou filho de juiz”, por parte de um jovem jogador, e explodiu depois com outros iluminantes epítetos, como: “Ipanema é nossa, bando de fodidos”. Essas frases estão gravadas e, além de atestar a confusão mental daqueles que as pronunciaram, são incontestável expressão de uma mentalidade mais ampla, que se expressou plasticamente na fúria anarcoide dos banhistas combatentes. É a cultura da diferença – de classe e de raça – que separa o nós e os outros, os privilegiados e os discriminados. Não somente nas praias, mas nas consciências. É dramaticamente essa condição, como se o pai Brasil tivesse filhos e bastardos.
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http://www.cartacapital.com.br/sociedade/filhos-e-bastardos/
sábado, 10 de novembro de 2012
09/11/2012 20h32 - Atualizado em 09/11/2012 20h32 Guardas municipais se reúnem em Leme, SP, para discutir uso de armas Eles se sentem vulneráveis utilizando apenas tonfa e spray de pimenta. Conselho Nacional da categoria pede mudanças urgentes no estatuto.
Do G1 São Carlos e Araraquara
Guardas municipais se reuniram em Leme (SP) nesta sexta-feira (9) para discutir a regulamentação do estatuto da categoria. A questão do armamento foi um dos principais temas abordados. O Uma lei federal estabelece que apenas as cidades com mais de 50 mil habitantes podem ter agentes armados durante o serviço. A decisão cabe às prefeituras.
O Conselho Nacional da categoria questiona esse limite e tem pressionado o governo pela mudança. “O estatuto, quando ele dá essa possibilidade das guardas se armarem, é pela atividade de risco. Não interessa se o guarda está em um município com 500 mil ou um milhão de habitantes ou em uma cidade abaixo de 50 mil”, ressaltou o presidente do conselho, Joel Malta.
O presidente da Associação dos Guardas Municipais, André Tavares, concorda. “Se você verificar as cidades com menor número de habitantes, ela tem um contingente policial menor e também em muitos lugares a Guarda Municipal desarmada, que se torna um alvo mais fácil, basta ver o número de roubos a caixas eletrônicos nessas cidades”.
O argumento não convence o pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Fernando Moreira. Para ele, a função dos agentes deve ficar restrita ao cuidado com o patrimônio publico. “Não tem sentido um guarda que sabe que está desarmado ser colocado na rua à noite para fazer ronda como se fosse Polícia Militar. Se a função é patrimonial, que fique restrito a isso”, defendeu.
Guardas municipais de Leme, SP, trabalham
armados desde 2009 (Foto: Marlon Tavoni / EPTV)
armados desde 2009 (Foto: Marlon Tavoni / EPTV)
Vulneráveis
Em São Carlos (SP), os 152 guardas contam apenas com a tonfa e o spray de pimenta para trabalhar. Na cidade eles são proibidos de usar armas de fogo e muitos se sentem vulneráveis.
“Além dessa segurança patrimonial que a guarda exerce hoje, ela também se depara com ocorrências na rua, o que pode acontecer de a gente se deparar com algum indivíduo mal intencionado e armado, não só nos locais onde a gente atua como também nas ruas”, disse o agente Ricardo Genaro.
Em São Carlos (SP), os 152 guardas contam apenas com a tonfa e o spray de pimenta para trabalhar. Na cidade eles são proibidos de usar armas de fogo e muitos se sentem vulneráveis.
“Além dessa segurança patrimonial que a guarda exerce hoje, ela também se depara com ocorrências na rua, o que pode acontecer de a gente se deparar com algum indivíduo mal intencionado e armado, não só nos locais onde a gente atua como também nas ruas”, disse o agente Ricardo Genaro.
Já em Leme (SP), desde 2009 todos andam armados e atendem muitos chamados que caberiam à Polícia Militar. “Além da finalidade da guarda de preservar bens, serviços e patrimônios do município, nós também atendemos ocorrências diversas que a população solicita. O emprego do armamento é necessário para atender a segurança do agente e também do cidadão”, explicou o comandante Alex Roberto Volpi.
O agente Rafael Alves está na corporação há oito anos e contou que já enfrentou várias situações de perigo antes de poder usar arma. “Éramos acionados para todo o tipo de situação, como brigas de vizinhos. Às vezes, chegávamos na residência e a pessoa estava com um facão na mão. Agente ficava vulnerável a esse tipo de situação”, relatou.
Outros municípios da região, como Araras, Limeira, Pirassununga, Rio Claro e Ribeirão Preto já aprovaram o armamento da guarda. Em Araraquara (SP), cidade com mais de 200 mil habitantes, os agentes trabalham desarmados.
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