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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

VÍDEO-FLAGRANTE: BRIGA GENERALIZADA ENTRE AMBULANTES E GUARDAS MUNICIPAIS NO RJ - AMIGOS DA GUARDA CIVIL

VÍDEO-FLAGRANTE: BRIGA GENERALIZADA ENTRE AMBULANTES E GUARDAS MUNICIPAIS NO RJ - AMIGOS DA GUARDA CIVIL

Temos que valorizar nossos profissionais.

Precisamos nos unir para buscarmos ser respeitado e ter a nossa dignidade. Já chega de tanta desculpa e pessoas sem compromissos e profissionalismo. Falando por mim! Entrei nesta Instituição no ano de 2000 a qual eu amo muito e agradeço a Deus por fazer parte, e venho buscando minha qualificação e meu espaço com muita luta e perseverança, entrei nesta instituição com apenas o 1° grau, hoje sou Graduado e com duas Pós Graduação,  já tive passagem pela 9° Inspetoria (GAO), Grupo Especial de Praia (GAO)  o qual faço parte atualmente ( Seção G3) e Academia da Guarda Municipal ACGM, sou Instrutor de Equipamentos Não Letais juntamente com o Instrutor Dalexandro o qual me orgulho muito de sermos grandes parceiros em busca do conhecimento o mesmo possui um excelente e extenso currículo sendo Graduado, Ex.Oficial do Exército Brasileiro onde exerceu diversas atividades.

Juntos, já formamos centenas profissionais da área da Segurança Pública e Privada cito: Agentes Penitenciário, Policiais Militares e Guardas Municipais como a de  Cabo Frio, Nilópois, Belforroxo, Paraná, São Paulo e diversas outras . Mas, vejo que por discordamos de pessoas e não das propostas por elas estamos cada vez mais fadados a  perecer e até mesmo colocarmos vidas em RISCO passando por cima de leis como exemplo cito a 4.226 do Ministério da Justiça.

É inaceitável continuarmos mutilando os agentes não só fisicamente como psicologicamente, devido a vaidades, isso é INACEITÁVEL.

Deixo aqui uma frase para reflexão.

Perder é aceitável, mas ser surpreendido é IMPERDOÁVEL!!

Rei da Prússia.

Aqui  anexo credenciamento na Polícia Federal.


domingo, 18 de novembro de 2012

Sociedade



Claudio Bernabucci

Fronteiras

21.10.2012 09:22

Filhos e bastardos


A ideia bonita e gratificante de que, no Brasil, praia é lugar democrático por excelência, onde classes e raças se misturam harmoniosamente, sofreu dias atrás um contundente revés. Aconteceu em Ipanema, a orla mais badalada e rica do País, celebrada por ­poetas, músicos e turistas, o que torna o incidente, ainda que pequeno, bastante significativo.
Tudo começou por culpa do altinho, um jogo de praia muito apreciado pelos jovens. O jogo consiste em passar a bola, com o pé ou a cabeça, aos companheiros(as) em roda, sem deixá-la cair na areia. Em suma: embaixadinha de grupo. Acontece que, respondendo a numerosas queixas dos banhistas, a prefeitura proibiu, faz anos, o altinho e o frescobol das 8 até as 17 horas na beira d’água, onde essas práticas exuberantes de uma minoria comprometiam, de fato, o conforto e a segurança da maioria praieira.
O desafio repetido à proibição por parte de um grupo, numa terça-feira de sol, foi seguido de pesados xingamentos à Guarda Municipal, e da ação/reação desmedida desta, transformando o “mítico” Posto 9 em uma espécie de campo de batalha entre gangues rivais. Depois do ataque verbal de um banhista arrogante, os guardas partiram para a violência física “engravatando” o rebelde. Como faísca na gasolina, tal ação desencadeou a reação descontrolada de centenas de banhistas que, com furor digno de outras batalhas, reagiram e enfrentaram as forças públicas com o lançamento de cocos, cadeiras e guarda-sóis, obrigando-as à retirada. Os insultos repetidos de alguns banhistas contra os guardas, agora na calçada, resultaram em um ataque com cassetetes, particularmente raivoso, contra um jovem jogado na areia. Seguiram-se novos insultos de banhistas, dedo em riste, enfrentando os guardas por intermináveis minutos, até que a tensão, finalmente, baixou.
Não é o caso de entrar em mais detalhes desta crônica sobre a qual os interessados podem encontrar documentação abundante na internet e no YouTube. Acredito que vale a pena refletir sobre o que aconteceu em Ipanema, porque, ao contrário das interpretações folclóricas difundidas pela mídia, o episódio, aparentemente farsesco, na realidade esconde sérios dramas e contradições sociais.
A mentalidade de quem identifica a proibição do altinho como “falta de liberdade”, “autoritarismo” ou “repressão do esporte por parte dos guardas” representa, no mínimo, uma la­cuna grave de educação cívica. Deveria ser ensinado nas escolas que a convivência civil supõe que a liberdade individual não seja ilimitada, mas esteja circunscrita aos limites traçados pelos direitos dos outros. Do mesmo modo, os guardas, chamados pelo Estado, ou seja, por nós, a zelar por respeito às leis, não podem ser definidos com tanta superficialidade como repressores pelo simples fato de tentar impor a legalidade. Considerando que a polícia carioca está entre as mais mal pagas do Brasil, resulta quase patético o apelo de certos sábios por um melhor treinamento e profissionalismo. Mais construtivo seria, talvez, ao lado disso, reivindicar maiores financiamentos para a Segurança.
O fato de que uma força pública, de extração social humilde, presida a praia de Ipanema, como nenhum outro lugar do País, para garantir segurança aos banhistas sete dias por semana, confesso que suscita em mim uma instintiva simpatia por ela, a parte mais fraca. É evidente que qualquer forma de violência desnecessária pela força pública é inaceitável, mas me atrevo a dizer que esses homens mereceriam outro tratamento dos cidadãos beneficiados. Não só: acho que seria honesto refletir sobre o diferente deslocamento das forças públicas nos bairros da cidade. Não será difícil, assim, chegar à conclusão de que vivemos em uma situação em que os cidadãos não recebem, todos, a mesma proteção.
Ao mesmo tempo, não posso esquecer que a polícia do Rio não é só aquela que mais morre, mas é também aquela que mais mata no Brasil: é filha de uma cultura de violência e prepotência, na qual foi historicamente treinada, em uma sociedade que continua sendo, pelo visto, profundamente autoritária e desigual.
De volta aos acontecimentos da praia carioca, é certo que, antes da pancadaria, a tensão começou com a frase “sou filho de juiz”, por parte de um jovem ­jogador, e explodiu depois com outros iluminantes epítetos, como: “Ipanema é nossa, ­bando de fodidos”. Essas frases estão gravadas e, além de atestar a confusão mental daqueles que as pronunciaram, são incontestável expressão de uma mentalidade mais ampla, que se expressou plasticamente na fúria anarcoide dos banhistas combatentes. É a cultura da diferença – de classe e de raça – que separa o nós e os outros, os privilegiados e os discriminados. Não somente nas praias, mas nas consciên­cias. É dramaticamente essa condição, como se o pai Brasil tivesse filhos e bastardos.
Leia outros artigos de Bernabucci:
Chacina e champanhe
Mandantes e cúmplices
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/filhos-e-bastardos/

sábado, 10 de novembro de 2012

09/11/2012 20h32 - Atualizado em 09/11/2012 20h32 Guardas municipais se reúnem em Leme, SP, para discutir uso de armas Eles se sentem vulneráveis utilizando apenas tonfa e spray de pimenta. Conselho Nacional da categoria pede mudanças urgentes no estatuto.



Do G1 São Carlos e Araraquara

Guardas municipais se reuniram em Leme (SP) nesta sexta-feira (9) para discutir a regulamentação do estatuto da categoria. A questão do armamento foi um dos principais temas abordados. O Uma lei federal estabelece que apenas as cidades com mais de 50 mil habitantes podem ter agentes armados durante o serviço. A decisão cabe às prefeituras.
O Conselho Nacional da categoria questiona esse limite e tem pressionado o governo pela mudança. “O estatuto, quando ele dá essa possibilidade das guardas se armarem, é pela atividade de risco. Não interessa se o guarda está em um município com 500 mil ou um milhão de habitantes ou em uma cidade abaixo de 50 mil”, ressaltou o presidente do conselho, Joel Malta.
O presidente da Associação dos Guardas Municipais, André Tavares, concorda. “Se você verificar as cidades com menor número de habitantes, ela tem um contingente policial menor e também em muitos lugares a Guarda Municipal desarmada, que se torna um alvo mais fácil, basta ver o número de roubos a caixas eletrônicos nessas cidades”.
O argumento não convence o pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Fernando Moreira. Para ele, a função dos agentes deve ficar restrita ao cuidado com o patrimônio publico. “Não tem sentido um guarda que sabe que está desarmado ser colocado na rua à noite para fazer ronda como se fosse Polícia Militar. Se a função é patrimonial, que fique restrito a isso”, defendeu.
Guardas municipais de Leme, SP, trabalham armados desde 2009 (Foto: Marlon Tavoni / EPTV)Guardas municipais de Leme, SP, trabalham
armados desde 2009 (Foto: Marlon Tavoni / EPTV)
Vulneráveis
Em São Carlos (SP), os 152 guardas contam apenas com a tonfa e o spray de pimenta para trabalhar. Na cidade eles são proibidos de usar armas de fogo e muitos se sentem vulneráveis.

“Além dessa segurança patrimonial que a guarda exerce hoje, ela também se depara com ocorrências na rua, o que pode acontecer de a gente se deparar com algum indivíduo mal intencionado e armado, não só nos locais onde a gente atua como também nas ruas”, disse o agente Ricardo Genaro.
Já em Leme (SP), desde 2009 todos andam armados e atendem muitos chamados que caberiam à Polícia Militar. “Além da finalidade da guarda de preservar bens, serviços e patrimônios do município, nós também atendemos ocorrências diversas que a população solicita. O emprego do armamento é necessário para atender a segurança do agente e também do cidadão”, explicou o comandante Alex Roberto Volpi.
O agente Rafael Alves está na corporação há oito anos e contou que já enfrentou várias situações de perigo antes de poder usar arma. “Éramos acionados para todo o tipo de situação, como brigas de vizinhos. Às vezes, chegávamos na residência e a pessoa estava com um facão na mão. Agente ficava vulnerável a esse tipo de situação”, relatou.
Outros municípios da região, como Araras, Limeira, Pirassununga, Rio Claro e Ribeirão Preto já aprovaram o armamento da guarda. Em Araraquara (SP), cidade com mais de 200 mil habitantes, os agentes trabalham desarmados.
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