Fui eu quem, em 1967, inventou a operação de reboque. Eram 60, utilizando um “pool” de empresas selecionadas pelo critério de idoneidade e dirigidas essas operações por policiais militares graduados, indicados pelo comandante do Batalhão de Trânsito, seguindo orientação, quanto às áreas e vias a serem percorridas, da Diretoria de Engenharia do Detran. Chamamos a esta ação de “Operação Tom e Jerry”, na qual o motorista era o esperto rato Jerry e os reboques o tolo gato Tom, com o propósito de “dourar a pílula amarga” do medicamento necessário.
Angariamos o respeito por estas operações, principalmente, porque divulgávamos, pelos jornais, os roteiros dos reboques, prevenindo aos contribuintes. O policiamento de trânsito deve ser preventivo, antes de ser punitivo. Uma elevada arrecadação de multas traduz má operação da malha viária ou algum esquema escuso. Esperamos que o ínclito secretário Municipal de Transportes apure este escândalo, ocorrido em área correlata à sua Secretaría, com o rigor e a honestidade que tem caracterizado a sua administração.
Outro assunto que foi notícia enfocava os veículos por anos abandonados nas vias públicas. A desculpa de que a lei não permite a remoção de veículos estacionados em local permitido, embora por anos, na via pública, é um erro de interpretação. No meu tempo, quem fazia esta remoção, por solicitação do Detran, era a Comlurb. Carro abandonado é lixo e, como tal, deve ser tratado, em benefício do bem estar público.
Esta é a minha colaboração, de consultoria gratuita, movido pela justa revolta de um saudosista, hoje mero pagador de impostos. http://www.jb.com.br/transito/noticias/2011/07/18/reboques-no-rio-eu-bem-que-desconfiava/
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