As imagens mostram guardas, com cacetetes em mãos, correndo em direção aos jovens que jogavam altinho - nas praias cariocas, é proibida a prática de esportes até às 16h. A agressão aos rapazes causou a revolta de outros banhistas, que começaram a atirar cadeiras e cocos contra os agentes.
Segundo Vieira, a ação dos oficiais aconteceu após um diálogo com os infratores. "Um banhista ficou provocando a Guarda", justificou o secretário. Para ele, no entanto, a violência foi inadmissível.
"A atitude da Guarda Municipal não é essa. Não se justifica o guarda revidar dessa forma, ele não aprende isso na academia", afirmou Vieira, garantindo que tomará providências. "Determinei que esses vídeos sejam enviados à corregedoria para punir os envolvidos", disse.
Após o episódio, o secretário ainda declarou que poderá haver uma reformulação no treinamento da coorporação. "Isso vai ser levado em conta. Vamos utilizar esse caseinfeliz como exemplo para que a atitude não se repita", contou.
Questionado sobre a atitude que os oficiais deveriam ter tomado diante da provocação dos jovens, contudo, Vieira não respondeu. "Houve uma série de abordagens em relação ao altinho desde 2009 e nunca tivemos problemas", desconversou.
Altinho: mais de 300 ocorrências em um ano
Segundo a Secretaria de Ordem Pública (Seop), foram registradas 311 ocorrências sobre a prática de esportes nas praias do Rio de Janeiro, desde o Flamengo, na Zona Sul, até o Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. "Muitas das advertências foram feitas a pedido da própria população", frisou o responsável pela pasta.
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